21 fevereiro, 2006

O real surreal


O real surreal

Tomo um chute do cachorro,
Uma mordida da irmã,
Entro num bar,
Para amenizar,
Chega um fulano,
E pede para sentar,
Concedo a licença,
Para começarmos a conversar,
Derrepente do nada,
Olho para escada,
E vejo minha vida,
Penso assim!!!
Quero chegar próximo ao céu,
Porque lá poderei explicar a realidade do papel,
Mas....
Que farei?
Bem!
Primeiro, compro um computador,
Assim alivia a minha dor,
Depois....
Peço para os Lords,
Consumidores de autos Fords,
Autorização para entrar,
Burocratas, com a caneta na mão,
Cobram sempre uma solução,
Ou Produção?
Ganho meu cilindro da minha querida,
Fico feliz da vida,
Vejo flores no jardim,
Será que sou feliz assim?
Vou para o mundão,
Mas que decepção......
Fui roubado, escarrado, xingado, humilhado....
Então penso na nobreza,
Tinham serviçais que me serviam na mesa,
Meus direitos outorgados,
E agora o que faço?
Nada.....
Simplismente nada.......
Fecho o meu olhos,
Olho para a escada,
E o camarada,
Sentado ao meu lado,
Cobra um resultado,
E eu enjuriado,
Digo, simplismente digo....
Aqui nesta redoma,
Estamos todos fadados,
A ver de fora o mundo girando,
E nós ficarmos aqui parados,
Estáticos,
Lunáticos,
Puta que o pariu,
Porque o mundo sorriu,
Acho que sou um imbecil,
E na piscina da mansão,
Lá estão eles,
Quem?
Os Lords,
Falando da real, com sua caneta dourada na mão.................

Autor: Zé Mundão, que ficou na prisão.......

doug 18/10/2005

20 fevereiro, 2006

Definição da azia

Azia é como um sentimento, de incômodo, em que o indiví­duo não suporta mais e faz tudo para se livrar, é uma queimadura que não deixas marcas e nenhum vestí­gio, mas quando os sintomas da azia vêm, faz com que este indíviduo torne - se cada vez mais inquieto.
Ela corroe o ser, frita o cérebro, e cada vez quando se tem este sentimento, a vontade é de não falar com ninguém, fugir para o desconhecido, e sair nas ruas gritando sejamos azia, pois ela é o emplasto de Machado de Assis, e curará toda a enfermidade hipocôndrica desta sociedade funesta existente.

Manifesto do azia

doug