Poesias poeiras...Levadas pelo vento... Nas catacumbas faraônicas... Dos esgotos esquecidos... Toda poesia... É um sentimento perdido... Lethe levou... Para sua mãe Eris... Todos os versos mundanos... Esvaíram pelas águas... Junto com as náiades que habitavam os pântanos...
27 dezembro, 2006
Ode aos intelectualóides
Eu insulto o intelectualóide!
O mastubardor intelectual!
Tem um prazer de se sobressair aos outros!
Imbecil, imbecil, mais um vez imbecil..
Acha que a ciência explica o inexplicável do mundo!
Com suas teorias acadêmicas fundamentadas,
Acha que o ético é a razão,
Esse é um idiota de plantão!
Não sabe que sempre foi enganado,
Por um professor mais imbecil e retardado!
Que toda bestialidade do mundo!
Paga pau de livros!
A inteligência sua é condicionada a um monte merdas metódicas!
Não vive o outro, acha que é o ser supremo da argumentação!
Rei da retótica, dialética, e escreve um monte de frases dos outros!
Imbecil, imbecil e mais uma vez imbecil...
Quer resolver os problemas do mundo,
Mas não sabe nem levantar a tampa de uma privada,
Pensa que para dar uma passo a sua frente é necessário a pesquisa,
Imbecil e mais uma vez imbecil!
Crê que a ignorância é um probelma social,
Mas este não passa de um ignorante intelectual!
Eu insulto este bando de pensadores!
Que querem ensinar me o que é a vida,
Não enxergam um palmo da narina,
E dizem que a humanidade é perdida!
Imbecis, imbecis e imbecis!
Na sua redoma pensam o mundo,
Mas são um bando de sujeitos imundos!
Acham que tudo é senso comum,
Mal sabem eles o que produzem não vai a lugar nenhum!
Imbecis, já cansei que chamarem de imbecis...
Saiam da toca !
Vejam o mundo !
Sinta o outro !
Sem sua fatuidade, nefasta e infantil,
Mando lhes à puta que pariu!!!
Bando de idiotas!
Um dia pediram esmolas,
Ao mendingo mas inteligente que você!
Paga pau da ciência!
Religião e crença!
Encaram me no mundão !
Sem suas oratórias,
Chamo lhes de bundão!
Tem medo do mundo !
Não gostam de pessoas !
Por achar melhor do que elas !
Vamos lá !
Saiam da acrópole !
Mostram me o contrário !
Da minha piração neste horário !
E para finalizar chamo lhes mais uma vez :
Imbecis, imbecis e imbecis, saiam da redoma e estourem o meu nariz...
Quero sentir a sua fúria afugentar a razão...
Paga pau de plantão!!!
Da ciência que não passa de uma religião!
Cansei, fodam - se vocês !
Masturbadores intelecutuais !
Já gastei meu tempo demais....
28 julho, 2006
Bar Cidadão
27 julho, 2006
Hotel Rodoviário
Num sofá,
Vendo a televisão,
Um encrenquinha,
Um índio,
Um rondonense,
E um irmão,
Os carros passam,
Os ônibus entrelassam,
Entre os vãos,
Dos prédios malucos,
Das pessoas apressadas,
Para ir ao emprego,
No quarto,
Sem TV,
Vejo o quê,
As palavras tomarem conta de mim,
A nausea vêm,
Quando penso no meu bem,
Esperando por mim,
Mas a volta será impossibilitada,
Por acreditar numa piração maturada,
Um imbecil,
Viril,
Cidadão do mundo,
Que se sujeita as tentações,
Atrações,
Que o cotidiano não vê,
Somente é visto pela TV,
Comendo o que a rua lhe dá,
O sustento,
Acredite,
Desafie,
No hotel rodoviário,
Tudo é possivel,
Atingível,
Num prospecto comum....
doug
25 julho, 2006
Acre...Dite
Perto do nada,
Na visão dos ocidentais,
Bando de imbecis carnais,
Presos em seus panopticum,
Não entendem a transcendência do lugar,
Que se dá pelo sentimento,
De ficar,
A identificação,
Que nem sempre pode ser materializada,
Mas sentida,
Que toca na ferida,
De uma lesão nunca sarada,
É isto,
Acre....
Dite....
Um lugar mágico,
Mas não pela magia falsária, broculista e charlatã,
Mas pelo que se apresenta,
Como um receptáculo,
De um caldeirão de culturas e resistência,
Onde o Daime é culto e não uma loucura,
A loucura é dos ocidentais imbecis,
Que só sente o lugar,
Pela materialidade pós - moderna,
Dos fixos e fluxos inconstantes,
Acre...
Dite...
A magia não é uma fórmula dos citadinos "cururus",
Que pensam que sentem,
Mas não entendem,
O voar da piração....
O mundo mágico,
Mas não de varinhas ou de bruxas,
Mas da presença do homem,
Que olha nos seus olhos,
E aperta sua mão,
Com sinceridade,
Gratidão,
A felicidade de sentir o outro,
Que é o diferente,
Te fixa no lugar,
Te enraiza no ser,
Faz sentir da terra,
Como uma castanheira,
Que se sobressai,
Por se destacar nas campinas,
Pela sua beleza exuberante,
Que modifica a todo instante,
A presença do ser inoperante....
doug
16 maio, 2006
Aeon
Tocaram as trombetas do aeon...
Desespero, pânico,corre corre...
Sobre a luz neon..
Ninguém escapa.......
Ninguém....
Os leitores de Dante, Platão,Sartre,Kafka......
Terão a luz da transcendência...
Se desintegrarão na aparência...
O novo aeon....
Um homem sério sisudo..
Cara de mal e barbudo...
Bêbado e mal trapilho..
Mais que parece um andarilho....
Bafora o apocalipse.....
Numa lua em eclipse...
Evoca a lei e a desordem...
Porque cachorros treinados não mordem....
Latem as leis...
Mas quando o bicho pega não ficam seis.....
Aí meu Deus....
O que será de mim.....
A lua vem....
O homem contém...
Um quadro de jasmim...
E agora...
Será que chegou a hora...
As rosas se fecham.....
Os cravos murcham....
E o sisudo Bêbado....
Grita manchando o chão......
De sangue......
Como um carangueijo no mangue....
Fugindo das mãos......
De outro mal trapilho que quer ganhar o pão.....
Mas do outro lado da muralha....
A elite dançando a carvalha....
Da musa de sião......
Bebendo uísque e comendo caviar....
Vêem a desgraça passar....
Jogando pétalas em pleno altar...
Da lucidez e da razão...........................................
doug
15 maio, 2006
.....................................
Eu sinto,
Num suscinto,
O mundo,
Louco,
Parado,
Girando,
Calado,
Andando,
O que é isso ?
O que pode ser isso ?
Será que estou ficando um louco mental?
Um psicopata do mal?
Um anjo do bem?
Ou a minha mente está além?
Não sei,
Bem! não sei,
Não vou pensar!
O pensamento me angustia!!!
Não quero parar!
Algo me incomoda,
Ainda não sei...
Será que é a música de Mozart?
Que vem do além...
Ou o pós mortem?
Que ainda não vem...
Estou feliz...
Choro risos...
Cadê você?
Que não me explica o porquê?
Dos porquês......
Estou feliz..
Equilibro uma maçã no nariz,
Não tenho fome,
Nem sede,
Será que estou bêbado?
E é o álcool,
A substância feliz,
Que corre nas minhas veias,
Parecendo grãos de areias,
Incomoda meu ser..
Acho que sou um ente do além,
Mas além de que?
Se o além está além de algo,
Mas o que é algo,
É material, carnal, intelecutal, cognitivo, metafísico, subjetivo, óbvio, implícito?
Então o que é?
Não sei,
Não tenhos respostas para as perguntas,
Tenho espontaneidade o coração,
Sou feliz?
Aí então?
Complexo da existência,
Segundo Sartre, é essa que antecede a essência,
No bar,
É o lugar,
E a localização,
Onde ocorre os eventos orgânicos,
Do homem,
E da piração,
No obscuro do meu eu,
Pedem me uma posição,
De acreditar em Deus ou Ateu,
Não sei o que eu sou ainda,
A metamorfose de Kafka?
Um inseto invejável?
Um homem lógico?
Um presbiteriano de esquerda?
Ou um Hitler disfarçado de Judeu?
A Guerra é Santa,
Meu Corpo é Material,
Será que tenho que pirar de novo,
No conceito de panóptico carnal?
Aí na moral...
Vou dormir...
Descansar em paz...
Pois na manhã seguinte...
Piro na paz..
Será que sou capaz?
Não sei.........
30 abril, 2006
A atadura da alma
Colacaram uma atadura na minha alma,
Não sinto dores,
Nem amores,
Ódio mortal,
Meu corpo não quer responder,
As perguntas que lhe fiz,
Porque todos sabem,
Ou não sabem ?
Que estou preso,
Num panóptico carnal,
E a mente não quer mais processar,
As sinápses necessárias,
Acho que penso,
Mas logo só assisto,
Intelectuais,
Carnais,
Imbecis,
Vomitarem no meu cérebro,
Não sei mais ser eu,
Sou somente os outros,
Prenderam a minha alma,
Venderam o meu corpo,
A preço de quê ?
Não me revelaram o valor...
Sinto - me longe, perto, distante, infiltrado,embricado...
Mas onde?
Se o lugar está em mim,
Ou em você ?
Será que serei geográfico demais ?
Se tentar localizar - me no desconhecido,
O impulso da minha existência,
Está somente nos outros e não em mim?
Calo - me agora.......
Estou atado,
Da alma, até o último pentelho do meu corpo,
Calo - me já!!!
Enganaram - me!!!!!!
Deixei isto acontecer...
Colocaram uma camisa de força no meu ego...
Calo - me, calam - me, calaram - me, calarão - me,
Estou calado,
Vou me vendar,
Não quero mais enxergar,
As vendas da minha alma,
Num suscinto,
Viro poeira,
...................................................
.........................................
............................
..............
.........
.......
....
..
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24 abril, 2006
O corpo
O pulso ainda pulsa,
O sangue também expulsa,
Os males intra - corpóreo,
Que corre pelas veias,
Deixam seqüelas nas artérias,
O cérebro está pirando,
Sinápses a todo momento,
A respiração afagando,
E a fadiga comendo,
O ar que não chega,
O pulmão que não acelera,
O dia do casamento,
Entre o alvéolo e a donzela,
Que se chama oxigênio,
Corre pelas hemoglobinas,
E queimam como bombas de hidrogênio,
E o pulso ainda pulsa,
A alma corpórea,
É o ser se esfalcendo,
Entre o viver e o morrendo,
Mas o pulso ainda pulsa,
E o sangue ainda expulsa,
E o corpo se esfalecendo.....
doug
02 abril, 2006
Bienal de Havana
Esse é para meus meu amigos Diego Nathan, Geraldo, Sapo, Lemão e a galera em geral...
Favela, favela, eles querem foder com ela!!!!!!!!
Aqui quem fala é o comentarista plin plin, Brasiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiillllllllllll!!!!!!
Penta, mais penta campeããããããããõooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
31 março, 2006
21 março, 2006
A forma e conteúdo
05 março, 2006
Esta não proporciona uma estética corporal
JORNADA DA MACONHA
A mobilização mundial não teve a força participativa de outros tempos. Qual seria a razão?
Por Walter Fanganiello Maierovitch
Tudo pela beleza e nada pela piração...
O Brasil é líder mundial no consumo de remédios para emagrecer. O International Narcotic Control Board (Incb), conhecido na América Latina por Junta Internacional de Fiscalização a Entorpecentes (Jife), acaba de divulgar o seu relatório anual. O texto chama de situação de emergência planetária, a exigir empenho repressivo e vigilância especial dos estados membros das Nações Unidas, o tráfico por via postal, que rende bilhões de dólares para a criminalidade. Também critica as farmácias on-line, especializadas na contrafação de produtos, feitos em fundo de quintal, e a oferta de drogas hormonais (GHB), tudo a causar graves problemas à saúde dos consumidores desavisados. Pela primeira vez, o relatório toca na chamada maconha geneticamente modificada. O princípio ativo (THC), em face de constatações químicas toxicológicas, subiu de 2% a 5% para 19%. Na Holanda, encontrou-se erva canábica com 24%. O Marrocos e a Albânia já estariam produzindo a maconha transgênica. Faltou o Paraguai, com Capitán Bado, na fronteira com o Mato Grosso do Sul. Com relação ao Brasil, a “novidade” diz respeito ao elevado consumo de drogas inibidoras do apetite, que, como se sabe, não são compradas apenas pelos interessados na redução de peso, mas vendidas, também, como anfetaminas nas discotecas, com o álcool a potencializar os efeitos. Interessante observar que a Jife, criada por força da Convenção de Nova York de 1966, trabalha com dados fornecidos oficialmente pelos estados membros da ONU. Em outras palavras, o próprio governo brasileiro enviou os dados e, com surpresa estampada nas primeiras páginas dos jornais, recebe a notícia, inserida no relatório da Jife, de estar entre os maiores consumidores de drogas anorexígenas. O Brasil continua a ser apontado como corredor de passagem da cocaína andina enviada para consumo na Europa e nos EUA. No relatório, acabou poupado da referência de grande centro consumidor de cocaína, fato conhecido por qualquer brasileiro que sai de casa.
Carta Capital 08-03-2006
21 fevereiro, 2006
O real surreal
O real surreal
Tomo um chute do cachorro,
Uma mordida da irmã,
Entro num bar,
Para amenizar,
Chega um fulano,
E pede para sentar,
Concedo a licença,
Para começarmos a conversar,
Derrepente do nada,
Olho para escada,
E vejo minha vida,
Penso assim!!!
Quero chegar próximo ao céu,
Porque lá poderei explicar a realidade do papel,
Mas....
Que farei?
Bem!
Primeiro, compro um computador,
Assim alivia a minha dor,
Depois....
Peço para os Lords,
Consumidores de autos Fords,
Autorização para entrar,
Burocratas, com a caneta na mão,
Cobram sempre uma solução,
Ou Produção?
Ganho meu cilindro da minha querida,
Fico feliz da vida,
Vejo flores no jardim,
Será que sou feliz assim?
Vou para o mundão,
Mas que decepção......
Fui roubado, escarrado, xingado, humilhado....
Então penso na nobreza,
Tinham serviçais que me serviam na mesa,
Meus direitos outorgados,
E agora o que faço?
Nada.....
Simplismente nada.......
Fecho o meu olhos,
Olho para a escada,
E o camarada,
Sentado ao meu lado,
Cobra um resultado,
E eu enjuriado,
Digo, simplismente digo....
Aqui nesta redoma,
Estamos todos fadados,
A ver de fora o mundo girando,
E nós ficarmos aqui parados,
Estáticos,
Lunáticos,
Puta que o pariu,
Porque o mundo sorriu,
Acho que sou um imbecil,
E na piscina da mansão,
Lá estão eles,
Quem?
Os Lords,
Falando da real, com sua caneta dourada na mão.................
Autor: Zé Mundão, que ficou na prisão.......
doug 18/10/2005
20 fevereiro, 2006
Definição da azia
Ela corroe o ser, frita o cérebro, e cada vez quando se tem este sentimento, a vontade é de não falar com ninguém, fugir para o desconhecido, e sair nas ruas gritando sejamos azia, pois ela é o emplasto de Machado de Assis, e curará toda a enfermidade hipocôndrica desta sociedade funesta existente.
Manifesto do azia
doug