25 julho, 2006

Acre...Dite

Longe do tudo,
Perto do nada,
Na visão dos ocidentais,
Bando de imbecis carnais,
Presos em seus panopticum,
Não entendem a transcendência do lugar,
Que se dá pelo sentimento,
De ficar,
A identificação,
Que nem sempre pode ser materializada,
Mas sentida,
Que toca na ferida,
De uma lesão nunca sarada,
É isto,
Acre....
Dite....
Um lugar mágico,
Mas não pela magia falsária, broculista e charlatã,
Mas pelo que se apresenta,
Como um receptáculo,
De um caldeirão de culturas e resistência,
Onde o Daime é culto e não uma loucura,
A loucura é dos ocidentais imbecis,
Que só sente o lugar,
Pela materialidade pós - moderna,
Dos fixos e fluxos inconstantes,
Acre...
Dite...
A magia não é uma fórmula dos citadinos "cururus",
Que pensam que sentem,
Mas não entendem,
O voar da piração....
O mundo mágico,
Mas não de varinhas ou de bruxas,
Mas da presença do homem,
Que olha nos seus olhos,
E aperta sua mão,
Com sinceridade,
Gratidão,
A felicidade de sentir o outro,
Que é o diferente,
Te fixa no lugar,
Te enraiza no ser,
Faz sentir da terra,
Como uma castanheira,
Que se sobressai,
Por se destacar nas campinas,
Pela sua beleza exuberante,
Que modifica a todo instante,
A presença do ser inoperante....

doug

Um comentário:

Diego Nathan disse...

Acre
Digo:

Re sist AZIA
Bio st AZIA

Como fazer poesia se nos chupam os dentes?
Se nos indicam LSD para curar a ferida?

Pobre de mim...que sinto sinto sinto