Sou suburbano
Meu filho alfacinha
Minha mulher caipira e
minha filha também.
Amém
Nas terra "vermeia"
Sujava os meus "pé"
Carrinho de rolemã
Descia no rolé.
Pé de árvore eu subia
No almoço era manga
No lanche abacate
E a noite não sabia.
As cigarras cantavam.
Na cidade eu cheguei
Andava o dia inteiro
o que eu pegava na árvore
agora consegue com dinheiro.
Para o exterior até fui
como mais um aventureiro
percebi que não passava
de um relés estrangeiro.
E a minha nacionalidade
Sempre questionada
de um famigerado brasileiro.
Para a terrinha quis "vortá"
Mas num era mesma coisa...
queriam me ludibriar
me tornei uma raposa.
Hoje vou vivendo
Num dia após o outro.
Um cidadão (des)conhecido
que mal tem um apelido....
Vivendo ao relento.
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