Poesias poeiras...Levadas pelo vento... Nas catacumbas faraônicas... Dos esgotos esquecidos... Toda poesia... É um sentimento perdido... Lethe levou... Para sua mãe Eris... Todos os versos mundanos... Esvaíram pelas águas... Junto com as náiades que habitavam os pântanos...
05 junho, 2014
A barriga vazia da alma
Será que que alma tem barriga vazia?
Ou será que barriga vazia tem alma?
A alma e a barriga vazia andam juntas,
Elas incomodam,
Faz o ser se sujeitar,
Pensar no ontem, hoje e sempre,
Arde,
Dói,
Reflete em todas partes corpóreas,
Materializa a dor,
Desmantela sentimentos básicos,
Faz-nos rolar,
Sorrir,
Chorar,
Ver o mundo mesmo com os olhos vendados,
A barriga vazia da alma,
Santifica este órgão vital,
Que na verdade não existe materialmente,
Mas a sensação de vazio,
Do nada,
Da falta do preenchimento,
Do alimento,
Do mastigar,
Mesmo sem ter dentes e bocas,
Mas a barriga vazia sem alma,
É mecânica,
Não chora,
Não sente,
Só se movimenta "peristalticamente",
Excreta,
Traz a dor concreta,
Faz os olhos abrirem,
Mesmo da cegueira midiática humana,
A falta de alma na barriga,
Constrói uma barriga sem alma,
Alma,
Barriga,
Barriga,
Alma...alma...alma.......
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