Poesias poeiras...Levadas pelo vento... Nas catacumbas faraônicas... Dos esgotos esquecidos... Toda poesia... É um sentimento perdido... Lethe levou... Para sua mãe Eris... Todos os versos mundanos... Esvaíram pelas águas... Junto com as náiades que habitavam os pântanos...
03 junho, 2014
O andar bebum
Estou a caminho de um bar,
Ando para lá e cá,
Encosto no balcão,
Uma talagada desce então,
A garganta queima,
A alma conforta,
A felicidade transparece,
A tristeza também,
Melancolia a tona,
Risada e choro,
Fecho a conta,
Mas que conta?
A do bar,
Um político me encontra,
Paga-me outra pinga,
Em dia de eleição,
De anjo vira cão,
O seu político de gravata,
Me pressiona,
Me mata,
Em quem você vai votar ?
Na direita?
Ou na esquerda ?
Dou o último gole,
E saio sem pagar,
O cretino político,
Vem a gritar,
Oh! Sujeito do bar!
Responda-me!
Vais votar na direita?
Ou na esquerda?
Sem dizer nada,
Saio a cambalear.....
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